sexta-feira, 31 de maio de 2013

O Cálculo Mental e sua Importância para a Construção do Conceito de Números


 O cálculo mental é a forma mais complexa da matemática,pois envolve agilidade na hora de resolver problemas matemáticos e o responsável pela execução do problema é a mente, que quanto mais aguçada e estimulada, torna-se mais rápida para responder situações problema. Muitas vezes o aluno responde as contas da lousa rapidamente, e quando lhe perguntamos como foi feito, ele responde:

 - Fiz de cabeça !!!

 Simples assim, muitas crianças são dotadas de uma inteligência lógico matemática e são capazes de resolver problemas matemáticos, fazer contas e falar a tabuada mais rápido que outras que estariam usando uma calculadora, por exemplo. É importante estimular os alunos a usar a mente e o raciocínio lógico, mas nunca esqueça que cada criança tem um tempo diferente em cada disciplina e é importante respeitar este tempo.
 Costumamos usar uma forma bem eficaz para a compreensão de número com crianças de seis anos, falamos um número à ela e se ela demorar para responder, pedimos que esta pense na quantidade afim de chegar a construção do número. Exemplo digo o número 2, ela tem mais chance de interpretar antes do algarismo 2 objetos, então ela imagina 2 bolas, 2 bonecas, ou seja 2 itens antes de qualquer coisa.

A Origem dos Números Segundo Historiadores Matemáticos


Como surgiu o número?
        Quando paramos para refletir sobre essa pergunta, uma série de suposições passa sobre nossa mente sobre a verdadeira origem dos números. Após muitas pesquisas, constatamos que a descoberta do número não aconteceu de repente, nem foi uma única pessoa responsável por essa maravilha. Usaremos como embasamento teórico os autores Georges Ifrah ( autor francês e historiador em matemática) e  Luiz Márcio Imenes (formado em Engenharia Civil e Licenciado em Matemática, com Mestrado em Educação Matemática).
         Tais historiadores são auxiliados por diversas descobertas, como o estudo das ruínas de antigas civilizações, estudos de fósseis, o estudo da linguagem escrita e a avaliação do comportamento de diversos grupos étnicos desde o princípio dos tempos.
         Ambos defendem a ideia de que o número surgiu da necessidade que as pessoas tinham de contar objetos e coisas. Nos primeiros tempos da humanidade, para contar eram usados os dedos, pedras, os nós de uma corda, marcas num osso etc. Com o passar do tempo este sistema foi se aperfeiçoando até dar origem ao número. A partir do momento em que o homem teve acesso à abstração dos números e aprendeu a distinção sutil entre o número cardinal e o número ordinal, de simples instrumentos eles tornaram-se, assim, verdadeiros símbolos numéricos, bem mais cômodos para assimilar, guardar, diferenciar ou combinar números inteiros.
          Maravilha de mobilidade e de eficácia, a mão do homem é o mais antigo e difundido dos acessórios de contagem e de cálculo para os povos através dos tempos.
                 A origem do nosso sistema de numeração indo-arábico é bastante antiga. Ele surgiu na Ásia, há muitos séculos, no vale do rio Indo, onde hoje é o Paquistão.

A Matemática no Cotidiano dos Alunos

A Matemática no Cotidiano dos Alunos

   As situações de aprendizagem que compõem essas atividades, visam a ampliação de conceitos que a criança já traz de sua própria vivência. Ao realizar tais atividades, o aluno tem a oportunidade de desenvolver o raciocínio lógico e o vocabulário matemático estabelecendo relações entre o número e suas diversas funções. Nosso principal objetivo ao trabalhar com esse tema é levar o aluno a construir o significado do número por meio de situações-problema que envolvam contagens, códigos e números. A partir dessa construção, ele será levado a estabelecer relações entre diferentes números, observar regularidades, interpretar e produzir escritas numéricas. Para compreender as operações é indispensável que o aluno construa seus significados partindo da análise de diferentes situações-problema. Atividades como essas, dão oportunidade para o aluno desenvolver seu saber operatório, construindo e organizando fatos fundamentais, descobrindo propriedades, utilizando diferentes formas de calcular, a partir da educação infantil. É importante ressaltar que devemos respeitar a faixa etária, e tomar cuidado para não oferecer algo que fuja demais do seu entendimento, ou algo fácil demais.
       Ao aplicarmos as atividades mencionadas no tópico anterior, com um alun do 3° ano do ensino fundamental, logo de início ele mostrou-se bastante ansioso ao desempenhar tal tarefa, a primeira parte  (pintar as notas para fazer compras), fez rapidamente e concluiu com êxito. Já na segunda parte o aluno disse que não poderia fazer, pois não conhece esse tipo de relógio e que na sua casa só tem relógios digitais. Obviamente não poderíamos nos contentar com sua explicação, e mais do que depressa, apresentamos um relógio de ponteiro para ele, e em uma linguagem simples explicamos as funções do relógio, e quais os números que o compõem, após as explicações o menino concluiu a atividade com êxito. 

Exemplos de atividades com situações cotidianas

Fizemos uma atividade envolvendo dinheiro e outra envolvendo números em um relógio.
Vamos ver como nosso amiguinho se saiu.
Ele tem 8 anos e está na terceira série do Ensino Fundamental.




terça-feira, 21 de maio de 2013

20 Situações Onde Usamos As Operações Matemáticas

No nosso dia a dia, utilizamos a Matemática várias vezes. No comércio, ela é sempre utilizada através de operações da adição, subtração, multiplicação e divisão. Por isso, é muito importante sabermos realizar todos esses cálculos. Vamos apresentar algumas situações cotidianas em que você precisa utilizar a Matemática. 

1.Data(dia/mês/ano);
2.Na sorveteria;
3.Dinheiro;
4.Relógio ( visualização, identificação e ligação dos numerais );
5.Número de casa em determinada rua;
6.Em alguns jogos de matemática;
7. Ao tomar um medicamento;
8. Velocidade do carro;
9. Distância de um lugar a outro;
10. Receita de bolo(quantidades);
11. Para escolher um canal de tv;
12.  Quando vamos à feira ou ao mercado e temos uma quantia certa para gastar;
13. Ao  pedir um desconto em uma loja;
14. Para calcular os gastos mensais com água, luz, telefone, aluguel, gás;
15. Para saber em que lugar o seu time se encontra no campeonato (deve-se somar os pontos obtidos e comparar com os outros times); 
16. Para saber os juros que teremos que pagar se atrasarmos o pagamento de uma conta;
17. Para comparar preços e saber a diferença  e onde é  mais vantajoso realizar a compra;
18. Ao vender algo;
19. Ao pegar um transporte público, para pagar a passagem;
20. Na lan house;

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Perguntas desafiadoras sobre o uso do ábaco



Faixa etária: 8 e 9 anos.
Crianças que já possuem conhecimento sobre a utilização do ábaco e noções básicas sobre as operações fundamentais da matemática.




1ª Coloque uma centena, converta-a em dezenas.

2ª Coloque duas dezenas,tire dezessete unidades. Quanto ficará? (3)

3ª Coloque nove dezenas, subtraia três dezenas, divida em dois. Qual é o número final? (30)

4ª Coloque uma dezena, dividida em cinco partes. quantas unidades ficaram em cada parte? (2)

5º) Converta uma dezena em unidade.

6º) Coloque oito dezenas, subtraia quatro dezenas, divida por duas unidades. (20)

7º) Coloque cinco dezenas e tire trinta e nove unidades. (41)

8º) Coloque duas dezenas, multiplique por quatro unidades , divida por duas unidades e subtraia por uma dezena. (30)

9º) Divida duas dezenas por quatro unidades. (5)

Atividade Fazendo Trocas no Ábaco

Jacckeline Conceição
8 anos
Não conhecia o ábaco


Foi apresentada a atividade Fazendo Trocas no Ábaco para uma criança de 8 anos que não conhecia o ábaco. Após ter explicado sua utilização propomos que ela realizasse a atividade. no primeiro momento ela ficou muita confusa,perguntou varias vezes como deveria ser feito, disse que era melhor fazer na calculadora, que era muito difícil mexer nas bolinhas ( compramos um ábaco pois ainda não tínhamos experiência com ele também). 
Após varias tentativas,ela pegou o jeito e passou a querer conhecer outras formas de fazer a contagem,ficou muito impressionada ao descobrir que podia fazer vários tipos de contas com o ábaco.
Afirmou que foi muito interessante, de fato no dia seguinte voltou querendo brincar novamente, queria aprender a fazer outras contas,porem apenas repassei a atividade aplicada no dia anterior para confirmar se ela realmente tinha entendido e fiquei impressionada ao notar que ela não só aprendeu mas também começou a explicar para um amiguinho que veio junto com ela.